Povo que não comemora o feriado da independência é "bastardo"



O presidente da Assembleia-Geral da Sociedade Histórica da Independência de Portugal afirmou que "um Estado que não comemora o 1 de Dezembro como o seu principal feriado é um Estado bastardo, sem valores ou dignidade"

O general José Baptista Pereira falava na cerimónia oficial de homenagem aos heróis da Restauração, em representação do presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José Alarcão Troni.

No dia em que o dia da Restauração se comemora pela primeira vez desde que deixou de ser feriado, José Baptista Pereira salientou que o 01 de Dezembro é o verdadeiro feriado da Portugalidade e que, se há feriados que deviam ser imutáveis, eles são o 10 de Junho e o 01 de Dezembro.

O dirigente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal defendeu que, à semelhança do 01 de Dezembro, seja também restaurado o feriado de 05 de Outubro, dizendo que aquela sociedade não "desistirá de lutar para que ambos os feriados sejam repostos" pelo poder político. Esta passagem do seu discurso motivou aplausos da assistência, cerca de duas centenas de pessoas, presente na Praça dos Restauradores, onde era visível um enorme cartaz a dizer "Olivença é terra portuguesa", algumas bandeiras monárquicas e outras do movimento de oposição nacional (MON).

José Baptista Pereira falou ainda do passado histórico de Portugal e do legado deixado em 120 comunidades da diáspora que continuam "vivas e portuguesíssimas".

Na cerimónia foram ainda oradores o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e José Ribeiro e Castro, em representação da presidente da Assembleia da República, tendo o general Rocha Vieira estado presente em representação do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
SOL

2 comentários blogger

  1. (PARTE 1)

    Descobri hoje este endereco electronico. E logo nesta noticia ! Assim, aqui divulgo o que enviei aos supostos representantes de PORTUGAL, que não o conseguem representar ou defender efectivamente, em 16 Março 2012. Aos: pr, pm, varios gp partidarios e à comissão respectiva; de nada valeu !!! Mas aqui fica a memória, como exercicio pleno e consciente de cidadania portuguesa e mundial.

    Para: gp_psd@psd.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_pcp@pcp.parlamento.pt, bloco.esquerda@be.parlamento.pt, PEV.correio@pev.parlamento.pt, belem@presidencia.pt, gabinete.pm@pm.gov.pt, gabinete.ministro@maap.gov.pt, gabinete.seamaap@maap.gov.pt, gabinete.seapi@maap.gov.pt, Comissao.10A-CSSTXII@ar.parlamento.pt
    Assunto: REVOGAÇÂO da "Extinçao do feriado do 1º Dezembro"
    Texto do email de endereçamento:
    Portugueses, governantes ou representantes políticos do ainda PORTUGAL:
    Também envio ao vosso conhecimento, o extracto completo do meu email pessoal enviado à "Comissao.10A-CSSTXII@ar.parlamento.pt" de apoio à Revogação da "Ideia de extinção do feriado do 1º de Dezembro", e que suponho passará a uma fase final de apreciação a partir da proxima semana.
    Não tenho a menor dúvida --- não tenham também vós --- que banir o "1º de Dezembro" é banir Portugal, e a possibilidade historica real de ainda o sermos.
    Não sejam surdo-mudos à Verdade Histórica de Portugal, cujo conhecimento individual da efectiva identidade nacional tem sido tão maltratado por nefastas e gravosas distorçoes branqueamentos e
    omissões de novas pseudo-necessidades de ensino (quase impostas, e de validaçao não-significativa).
    E não se esqueçam que a quem nada é alertado ensinado recordado e exigido, nada (ou quase nada) se poderá esperar.
    Assim, tenham a sensatez a racionalidade e a coragem de Conjugar Portugal, e de assim pugnar para que se continue a viver a Universalidade da Portugalidade.
    Viva o 1º de Dezembro, que me permite hoje (e sempre) dizer "Viva Portugal" até ao fim dos séculos!
    Com meus melhores cumprimentos.
    Rui Carneiro de Barros

    TEXTO ENVIADO EM ANEXO (ao anterior de endereçamento) E JUSTIFICATIVO DA CELEBRAÇAO DO 1º DEZEMBRO COMO FERIADO NACIONAL DOS PORTUGUESES:
    À Comissao.10A-CSSTXII@ar.parlamento.pt
    O signatário é um Português dos milhares que assinaram a petição pública contra a extinção do feriado do 1º Dezembro.
    O proposito deste meu email de reforço da petiçao assinada, não irá invocar os mesmos paragrafos, as mesmas ideias, e até as mesmas grandes mensagens que enriqueceram o referido manifesto -- em boa-hora escrito e assinado. Já muito explicitamente e nobremente esses chavões racionais e eficientemente justificativos da NÃO-EXTINÇÃO, foram amplamente apresentados e defendidos. E supostamente terão sido (estarão a ser) objecto da vossa especial atenção.
    O proposito deste meu email é SIM o de procurar motivar, mais uma vez, essa Comissão a ESCUTAR PORTUGAL (o explícito, e o IMPLICITO frequentemente surdo-mudo) e as razões nobres de PORTUGALIDADE associadas à Comemoraçao da Restauração do 1º de Dezembro de 1640:
    (1) a nossa efectiva RESTAURAÇAO DE INDEPENDÊNCIA;
    (2) DE IDENTIDADE "por" e "com" uma MESMA FAMILIA LUSA;
    (3) herdeira do seu passado nobilissimo, antigo, genuíno, num dos territórios europeus de fronteiras praticamente estaveis desde o tratado de Alcanices (não estou aqui a considerar o caso da ocupaçao
    ilegal do território português de Olivença, reconhecido como português por tratados internacionais assinados entre as partes e com compromisso de entrega de administraçao, na sequencia da guerra das
    laranjas).
    Alerta-se que sem 1º Dezembro 1640, nenhum dos actuais deputados, nenhuma das actuais comissões de análise (inclusivé esta mesma), nenhum regime posterior Português (monarquico ou republicano) teria
    existido. Ou quando muito, os hoje fisicamente envolvidos nestas analises e nestas consideraçoes (incluindo a minha aqui presente), estariam a desempenhar funçoes em Madrid ou Barcelona (num País que não seria Portugal).

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  2. (PARTE 2)
    Pensem ou meditem nas dificuldades afirmativas e identitárias que Galegos, Catalãos, Bascos (até Andaluzes), tiveram ao longo dos ultimos 350 anos! Imaginem o que seria feito de Portugal durante esses 350 anos, sem 1º de Dezembro de 1640!
    Não esqueçam também --- e muitos de vós não saberão de História Pátria o que a minha geração soube sabe e aprendeu a querer saber --- que foi exactamente durante os 60 anos nefastos do período filipino que se perdeu parte de Angola e Brasil para os Holandeses, que se enfraqueceu enormemente o Estado Portugues da India, que se perdeu a presença forte em Ceilão e Malaca, ... ... e que se perdeu grande parte da nossa frota marítima na funesta batalha naval da designada derrota da Armada Invencível!
    Só há 2 feriados de Portugal que vale a pena celebrar com propriedade:
    (1) o 10 de Junho (Dia de Portugal, da Portugalidade, da Gesta ou Geraçao Lusa tão nobremente e belamente enaltecida em "Os Lusíadas", e por isso mesmo designado Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Universais Lusíadas) que é um dia transversal a toda nossa história e existência como Povo e como Cultura/Civilizaçao autónoma;
    (2) o 1º de Dezembro, o efectivo único dia histórico a comemorar sem o qual Portugal teria terminado para sempre em Alcácer Quibir.
    Sem 1º de Dezembro de 1640, não mais se falaria em Portugal com identidade igualitária a nivel das naçoes culturas e civilizaçoes internacionais.
    Sem 1º de Dezembro de 1640, Portugal seria apenas um mero capítulo medieval na historia da Hispânia.

    E note-se que até historiadores internacionais reconheceram à época a enorme importancia do 1º de Dezembro de 1640. Estou-me a lembrar duma reconhecida obra "Histoire des Revolutions de Portugal" (com 3 gravuras e 1 mapa) de Abbé de Vertot, editado em Amsterdam em 1722 (1ª ediçao) e objecto de dezenas de re-edições (francesas, inglesas e portuguesas) até meados do século XIX.
    Então toda a Europa, e seus reconhecidos historiadores da época e ainda hoje, reconhecem a IMPORTANCIA da Revolução associada à Restauraçao da Independência de 1º de Dezembro de 1640, e os seus habitantes NÂO O RECONHECERÂO? Não é um contrasenso?

    Mas Portugal NÃO É IBÉRICO, isto é, Portugal não é só ibérico mas universal, e a alma portuguesa é do tamanho do mundo pois estamos em todos os continentes (com patrimonio universal reconhecido pela UNESCO), viajamos e mantivemos feitorias e interacções no campo planetário ou universal.
    E toda essa expressão universal de PORTUGAL possibilitada e devida ao nosso desempenho de 1140 a 1580 (e de que os Descobrimentos Portugueses e por Portugueses foram a nossa maior dádiva à Humanidade), é AINDA HOJE SEGUIDA RECONHECIDA (e espera-se que para sempre) PORQUE e SÓ PORQUE OCORREU o 1º de DEZEMBRO de 1640.
    Não comemorar o 1º de Dezembro, será equivalente a uma sentença a favor da eliminaçao da necessidade de "Saber Portugal". E quem não sabe Portugal, não é Português, não tem Portugal no seu Conhecimento
    ou na sua Capacidade Intelectual, ... ... e no limite esquecerá ou acabará por esquecer a necessidade de Portugal e de se ser Português.
    E como esquematicamente dizia Fernando Pessoa "um verdadeiro português não é só Português mas Universal, ie, um cidadão do Mundo", deixar de comemorar o "1º de Dezembro" será não só deixar de justificar a nossa história e a nossa independência como Nação, mas também deixar de poder justificar (e quem sabe até viver) a nossa efectiva Universalidade como Portugalidade.
    Espero sinceramente que essa Comissão e a Assembleia de que faz parte, e actualmente representativa de Portugal de acordo com as representatividades inerentes à constituição em vigor (que se espera venha a ser revista quanto antes, mas em devido tempo após debate criativo crítico racional e nacionalmente salutar), tenham a lucidez e a sensatez de revogar a decisão de extinçao do feriado nacional do 1º de Dezembro, comemorando uma data histórica de Restauraçao da Independência sem a qual Portugal já não existiria desde 1580!
    Rui Carneiro de Barros

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