«O Conselho de Estado não serve para nada» Paulo Morais

PAULO DE MORAIS
O CONSELHO DE ESTADO é um organismo inútil.
É uma espécie de corte de bajulação ao Presidente. Os seus pareceres, quando existem, não são vinculativos. Não serve para nada. É uma instituição folclórica, uma entidade supérflua. Deve ser extinto.

É uma espécie de corte de bajulação ao Presidente

ADENDA: 25-10-2019:
O CONSELHO DE ESTADO DEVE SER EXTINTO! 
É totalmente inútil, mais uma fantochada. Neste órgão tem assento as principais figuras do Estado, ex-Presidentes e senadores nomeados pelos partidos do regime, de Pinto Balsemão a Francisco Louçã, de Adriano Moreira a Domingos Abrantes.

Nele cabem os maiores traficantes de influências, como Marques Mendes ou António Lobo Xavier. É uma espécie de corte de bajulação a Marcelo. Este Conselho não serve para nada. É uma instituição folclórica, uma entidade supérflua.
Paulo de Morais
 
 
ADENDA: 14-02-2021:
O Conselho de Estado é um órgão sem função, deveria ser abolido. Este e outras inutilidades. É o tema que abordo, este Domingo, no CM.  

 
ADENDA: 26-05-2023:
O CONSELHO DE ESTADO é um organismo inútil. É o órgão de aconselhamento do Presidente, que não segue conselhos de ninguém. Nele tem assento as principais figuras do Estado, ex-Presidentes e os senadores nomeados pelos partidos do regime, de Lobo Xavier a Marques Mendes, de Leonor Beleza a Carlos César. É uma espécie de corte de bajulação ao Presidente. Os seus pareceres, quando existem, não são vinculativos. Não serve para nada. É uma instituição folclórica, uma entidade supérflua. Deve ser extinto. Já!

 

Nulidades de Estado 

São às dezenas e enxameiam a política nacional: organismos ditos essenciais, constituídos por personalidades que se acham insubstituíveis, e que, na prática, não servem para nada, só estorvam. 

Temos, por exemplo, o Conselho de Estado, órgão de aconselhamento do Presidente, que é constituído pelas principais figuras do Estado. Acolhe todas as sensibilidades da corte, que vão da esquerda caviar de Francisco Louçã, à direita lobista de Lobo Xavier. 

Os conselheiros dão pareceres, que, não sendo vinculativos, são ignorados por Marcelo. Os conselheiros sujeitam-se ao papel de meras figuras decorativas. 

O Conselho é um órgão sem função, deveria ser abolido. A sua inutilidade é comparável à do Comité Económico e Social. Neste têm assento sindicatos, associações patronais, instituições de solidariedade e outros interesses corporativos. Emite pareceres sobre matéria legislativa, que o Parlamento olimpicamente ignora. Resultado prático: zero! 

Há, por outro lado, organismos que, tendo uma missão atribuída, não a cumprem, revelando-se tão supérfluos como os anteriores. É o caso do Conselho de Prevenção da Corrupção. Estabelecido em 2008, treze anos volvidos, a sua actividade foi patética: promoveu a elaboração, pelos organismos da administração pública, de milhares de planos de prevenção da corrupção… que jamais foram implementados. 

Inoperantes são também algumas entidades reguladoras que nada regulam, como, entre outras, a ASF (Autoridade de Supervisão de Seguros), que se limita a registar, de forma acrítica, a actividade das seguradoras, ignorando o interesse dos segurados. 

Igual postura tem a ERSE, na energia, ou a ERC, nos media. Entidades efectivamente reguladoras são honrosas excepções. Há ainda os organismos nados-mortos. É o caso das 21 comunidades intermunicipais (CIM), criadas do Minho ao Algarve, há mais de dez anos; deveriam ter assumido competências das comissões de coordenação (CCDR), no pressuposto de que estas iriam ser extintas. Mas as CCDR mantêm-se e as CIM sobrevivem também. 

Estes (e outros) organismos, apesar de inúteis, jamais serão extintos. Porque garantem milhares de “tachos” a boys partidários, manipulam orçamentos milionários e são garante dos poderes partidários que capturaram a nossa democracia.
Paulo de Morais

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