Paulo Garcia responde ao Primeiro-Ministro



Pedro Passos Coelho há minutos na AR: 
"...lamento porque não tinha consciência das minhas obrigações. Foi quando me chamaram à atenção que tentei contactar os serviços para saber se era realmente verdade que eu estava em falta. Reitero que não devo nada neste momento.Não responderei a nenhuma questão que tenha a ver com o cidadão Passos Coelho".

Eu também acho... mesmo assim, e percebendo que não sou particularmente dotado para perguntas, eu gostava só que, de uma vez por todas, o dr. Passos Coelho me respondesse a isto, mesmo correndo o risco de serem perguntas bacocas e sem qualidade para um nível intelectual tão elevado...

- Quando do alto do seu pedestal dava lições de moral, exigindo rigor, honestidade, grau zero de tolerância, no que é que estava a pensar em relação a nós, portugueses?

- Em que grau de estupidez os colocou?

- Quando do alto do seu pedestal de moralidade encolhia os ombros, conhecedor do drama em que colocou milhões de portugueses, mostrando uma arrogância, um ar de superioridade que a todos nós marcou, e sabendo que JÁ ESTAVA EM FALTA, que já nessa altura estava esquecido das suas obrigações, que JÁ ERA INCUMPRIDOR, no que é que estava a pensar?

- Porque é que não pagou na altura devida?
- Porque é que não pagou quando "tardiamente"(????) soube que devia?
- Por fim, ultimas perguntas:
- Acredita mesmo que está certo nisto tudo?
- O que é que pensa dos portugueses?
- Qual é o conceito que tem em relação ao seus concidadãos?

Por fim, deixar o senhor primeiro em paz no que concerne à sua divida... e para o deixar descansado:
Quero lá saber se o senhor deve 50 cêntimos ou 1 milhão...ou se - agora e apenas agora - pagou, quando já não era obrigado, etc,etc...

Explique-se...SEJA SINCERO...baixe a ARROGÂNCIA... porque realmente tudo isto é tão feio, tão nojento que já NINGUÉM está a salvo...nem aqueles a quem foram penhoorados bens de primeira necessidade, perante o sorriso imperial, castigador, doentio, fasciszante e tirano, de quem tinha tido obrigação de ter olhado para o espelho...

Paulo Garcia

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