Nuno Melo, chapada de luva branca em directo

Nuno Melo, chapada de luva branca em directo
"Proponho que ouçam com atenção uma das mais bonitas e verdadeiras interpelações a um eurodeputado em directo, por alguém que fez a 4ª classe descalço! A dignidade que abunda neste senhor, falta à nossa classe política."
- Carlos Cunha, actor.

Opinião Pública da SIC Noticias.
Intervenção do telespectador José Latoeiro, com a resposta de Nuno Melo. Um arrepiante retrato da sociedade portuguesa durante o período da troika.
(video edição: Pg)


13 comentários blogger

  1. Há muito que isto acontece. O problema não é de agora, mas já vem por alguns anos. A quantidade de Senhores a comeram à grande por conta do povo. Não conseguimos apontar o dedo a um único Governo que não tenha favorecido deputados, gestores de empresas, a troca de favores sempre existiu, existe e, vai continuar a existir. O problema não está neste governo, ou em outro que surgirá, está em todos estes políticos, na sua mentalidade e nas suas fracas capacidades para dar a volta à situação. Portugal necessita de novos políticos, sangue novo e pessoas que passaram/ passam pela crise. Estes senhores têm destruído o país. Daqui a uns anos será como era em 60/70, só existem doutores e gente do campo..mas é isso que lhes interessa. A maneira como os problemas do País sãos debatidos é incrível, de uma formalidade enorme, o que se poderia dizer em 2 frases,, demora quase 1 hora, mas convém, para que o povo português continue de olhos fechados. Mas não há stress,,,hoje o Ronaldo ganhou o prémio de melhor do mundo, amanhã logo resolvemos isso...

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  2. Nao se embrulham todos no mesmo saco PORQUE? Todos sabiam e conheciam o que se passava mas..era mais comodo e lucrativo deixar correr o marfim. Era tudo farinha do mesmo saco. Agora veem armados em comentadores e tem muita "palheta" (teem resposta/solucao para tudo). Porem o que lhes interessa e manter o sistema mais ou menos na mesma para poder continuar a "mamar".

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  3. Mais um que saiu19/1/14 06:25

    A verdade é que todos ignoramos isto e limitamo-nos a encolher os braços...tenho saudades de Portugal.

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  4. Sr. Fernando Tavares,
    Julgo que os sentimentos manifestados por este homem, são os sentimentos da maioria dos portugueses e aproveito esta oportunidade para exprimir os meus. Quem quiser comentar, críticar e juntar-se à discussão, pois que o faça. Acho que é tempo de encontrar-mos soluções e não seguir apenas pela via das queixas (não obstante, serem mais que justas).

    Parece-me ser consensual que o diferendo entre cidadãos e classe política é a questão de fundo que atormenta o país, uma vez que esta última encontra-se mortalmente infectada pelo vírus da corrupção, representando o interesse próprio e privado e não o interesse público para o qual foi eleita. Posto isto, acho que devemos questionar se o actual modelo político "A Democracia Representativa".é o que se melhor adequa á realidade nacional pois se o descrédito na classe política é massivo e votar branco ou nulo nada adianta, apenas representa um cartão amarelo (mas com amarelos ninguém vai para a rua e neste caso, nem por acumulação) e ainda legitima o modelo, então pergunto eu : o que fazer para nos livrar-mos da canalha?

    A resposta que encontrei há 20 anos foi passar a fazer parte daquela que considero a maior força política em Portugal, a abstenção (infelizmente muito desorganizada).
    Amigos meus vêm nesta minha atitude, uma traição aos direitos conquistados em Abril, eu respondo-lhes que os fantasmas do passado já não me atormentam mas sim os do presente e só exercendo este direito de cidadania (abster-me) não só manifesto o meu "desencanto" pelas listas/candidatos que se propõem governar, bem como pelo modelo democrático que vigora (questão chave) e ainda assumo públicamente esta posição pois julgo que nos cadernos eleitorais, constará a informação junto ao nome de quem não vota(ou) ao passo que quem vota, manifesta a sua intenção política de uma forma secreta.

    Hoje, amadurecida esta posição, mais que nunca estou convicto que a mudança terá que passar pela adopção do modelo participativo, entendo que "A Democracia Participativa" e a única forma de arrancar o poder deliberativo das garras desta corja.Ora vejamos, na nossa dita democracia representativa, a malta vai ás urnas (os que vão) para deixar o seu voto mal esclarecido e pouco convicto, de 4 em 4 anos. A respectiva força politica ganhadora, governa a seu belo prazer durante esse período, sem qualquer participação ou possibilidade de intervenção por parte dos cidadãos, cometendo as maiores atrocidades, é isto portanto a democracia que temos ? Portugal tem agora a sublime oportunidade de se tornar o primeiro país do ocidente a adoptar uma nova democracia participativa e se este modelo não era viável no passado por questões basicamente logisticas, hoje temos poderosas ferramentas de comunição como a internet, que permitem a agilização deste processo participativo (sites governamentais).
    Pois que neste hipotético cenário se proponham as actuais listas politicas a eleições livres, que surjam novas, que elaborem os seus programas e que ganhe o "melhor". Que governe, mas no que toca ao poder deliberativo, esse fica entregue ao povo, até que para o bem e para o mal é sobre ele que as consequências caírão.

    Admito que a democracia representativa pode funcionar com sucesso (como é o caso do país onde vivo : a Noruega), mas não em Portugal, onde o "vírus" mostra toda a sua pujança e é sem extremismos mas também sem medo que ouso dizer: A TERCEIRA REPÚBLICA FALIU...VIVA A QUARTA REPÚBLICA".
    Um grande bem haja para o Portugal Glorioso e...até à volta do correio

    João Paulo Gomes
    ( Imigrante na Noruega)

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    1. bem haja joão. é bom saber que existe uma cabeça a pensar como a minha. dá-me um certo conforto pensar que afinal não é um defeito genético meu ou uma qualquer infecção esquisita que se infiltrou no meu cérebro. penso como tu desde os tempos em que pela última vez contribui para a eleição do soares para presidente e comecei a perceber que o voto apenas legitima a roubalheira. a única forma é pura e simplesmente ignorar todo o que é classe politica. como é óbvio o caminho a seguir para se sentirem ignorados é deixar de descontar impostos e assim mexer-lhes realmente onde dói. e sem preocupações de perseguições de fisco ou polícia. os sistemas só funcionam quando os marginais são uma minoria. se todos formos marginais passa a ser esse o sistema. sendo que marginal tem o sentido de "à margem desta podridão toda". como é óbvio também seria necessário desenvolver ao limite os valores nobres como entre eles a justiça e a solidariedade. o valor de deixar aos nossos filhos mais do que recebemos dos nossos pais. é esse o caminho. espero que por pensar como tu não venha a acabar na noruega. não que veja algum mal nisso, pelo contrário, mas já experimentei e sofro demais pela distância a este canto e aos que cá ficam. grande abraço joão. desejo-te o melhor pelo sorriso que me puseste no rosto. beijo em ti e nos teus. Mário Martinho

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  5. Não leva nenhuma chapada de luva branca, chapada leva quem deixou o pai de mão estendida, chega de hipocrisia, queriam almoços grátis??

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    1. Almoços grátis está o nuno Melro farto de comer. QUem lhe paga o ordenado? o Povo. será que se fosse o povo a dizer qual o ordenado que ele receberia ele podia fazer a vida que faz? Este é o palhaço que vive como vive porque é ele ou outros palhaços como ele que definem os ordenados que recebem. Eles é que vivem acima das possibilidades.

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  6. Grande Nuno Melo... Pequeno CDS

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  7. Acho que ele tem razão. E concotdo com um comentários, d,o meu partido abstenção. Abstenção mas nem sequer ir votar,.Pois para mim criou-se uma geração de políticos «farinha do mesmo saco»

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  8. Chorei quando ouvi este grande homem...
    Estou em Angola à cerca de 2 anos, tenho saudades da minha terra, tenho saudades de tudo aí, deixei para trás a minha família o meu país, a mulher da minha vida, deixei tudo, porque em Angola tenho sonhos e sei que são sonhos concretizáveis, sei que aqui tem muito para mudar, mas existe isso, todos tem capacidade de sonhar...sofremos é verdade, mas custa menos quando sabemos que podemos ter objectivos, quando podemos planear a nossa vida e podemos sonhar com um futuro melhor para nós e para as pessoas à nossa volta...

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  9. O Nuno Melo é um dos que sabe o caminho das pedras para se encontrar a luz ao fundo do túnel.

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