Sócrates e Passos são gémeos na maldade - Paulo Morais
Gémeos do Mal.
Em apenas dez anos, Sócrates e Passos destruíram as finanças públicas e desbarataram o património do estado. Podem ter nascido em partidos diferentes, mas são gémeos na maldade e no dano que provocaram ao país. Em primeiro lugar, temos José Sócrates a levar o estado à bancarrota, com os negócios ruinosos que celebrou. Foi no seu consulado que se contratou a maioria das parcerias público-privadas. Neste modelo de negócio, o estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram-se todos os ganhos. Vimos assim construtoras como a Mota-Engil a acumular ganhos obscenos e a ascensão meteórica do Grupo Lena.
Foi ainda da sua responsabilidade a nacionalização do BPN do grupo SLN (Sociedade Lusa de Negócios), com o estado a assumir prejuízos de cerca de sete mil milhões, enquanto os accionistas da SLN mantiveram intacto até hoje o seu património milionário.
Com as finanças públicas de rastos, chegou Passos que usou a bancarrota como pretexto para dividir os despojos pelos abutres. Passos privatizou tudo que restava, desde a EDP, num processo manchado pela promiscuidade entre decisores públicos que vendem e os adquirentes privados – aos CTT, pondo assim fim à única rede territorial de contacto do estado com os cidadãos. Com a venda ao desbarato da REN aos chineses, o estado perdeu o controlo sobre a rede eléctrica, um recurso estratégico vital. O governo chegou ao ponto de entregar os aeroportos ao grupo Vinci, que controla também a Lusoponte e, desta forma, os principais acessos a Lisboa. Em fim de mandato, privatiza a TAP, com o argumento de que é deficitária. Mais uma mentira, mais uma pechincha.
Entre 2005 e 2015, as PPP de Sócrates e as privatizações de Passos lesaram talvez irremediavelmente o estado português. Esta dupla de malfeitores provocou prejuízos que, se não arrepiarmos caminho, iremos pagar por toda uma geração. O que se impõe pois é a criação urgente de uma unidade de missão que reavalie todos os grandes negócios do estado realizados nos últimos dez anos. E, em cada caso, proponha a solução que mais interessa ao povo.
Em apenas dez anos, Sócrates e Passos destruíram as finanças públicas e desbarataram o património do estado. Podem ter nascido em partidos diferentes, mas são gémeos na maldade e no dano que provocaram ao país. Em primeiro lugar, temos José Sócrates a levar o estado à bancarrota, com os negócios ruinosos que celebrou. Foi no seu consulado que se contratou a maioria das parcerias público-privadas. Neste modelo de negócio, o estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram-se todos os ganhos. Vimos assim construtoras como a Mota-Engil a acumular ganhos obscenos e a ascensão meteórica do Grupo Lena.
Foi ainda da sua responsabilidade a nacionalização do BPN do grupo SLN (Sociedade Lusa de Negócios), com o estado a assumir prejuízos de cerca de sete mil milhões, enquanto os accionistas da SLN mantiveram intacto até hoje o seu património milionário.
Com as finanças públicas de rastos, chegou Passos que usou a bancarrota como pretexto para dividir os despojos pelos abutres. Passos privatizou tudo que restava, desde a EDP, num processo manchado pela promiscuidade entre decisores públicos que vendem e os adquirentes privados – aos CTT, pondo assim fim à única rede territorial de contacto do estado com os cidadãos. Com a venda ao desbarato da REN aos chineses, o estado perdeu o controlo sobre a rede eléctrica, um recurso estratégico vital. O governo chegou ao ponto de entregar os aeroportos ao grupo Vinci, que controla também a Lusoponte e, desta forma, os principais acessos a Lisboa. Em fim de mandato, privatiza a TAP, com o argumento de que é deficitária. Mais uma mentira, mais uma pechincha.
Entre 2005 e 2015, as PPP de Sócrates e as privatizações de Passos lesaram talvez irremediavelmente o estado português. Esta dupla de malfeitores provocou prejuízos que, se não arrepiarmos caminho, iremos pagar por toda uma geração. O que se impõe pois é a criação urgente de uma unidade de missão que reavalie todos os grandes negócios do estado realizados nos últimos dez anos. E, em cada caso, proponha a solução que mais interessa ao povo.
Paulo de Morais