«Depois de se terem servido do Estado português, servem agora o Estado chinês» Paulo Morais




Luís Amado, ex-ministro socialista, integra o Conselho Geral e de Supervisão da chinesa EDP. Depois de ter presidido à calamitosa falência do BANIF e de ter apadrinhado a entrada da Guiné Equatorial na Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Ao serviço dos chineses estão também, no mesmo Conselho, Eduardo Catroga e Braga de Macedo, (ex ministros do PSD), António Vitorino (PS) ou Celeste Cardona (CDS).
Em síntese: Depois de se terem servido do Estado português, servem agora o Estado chinês.
Paulo de Morais 


 Adenda: 
LUÍS AMADO preside à EDP. Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, mas passou a defender os interesses estrangeiros. É agora chairman da EDP, empregado do Estado Chinês. 

Não está sozinho: 
no Conselho Geral da EDP, a acompanhá-lo estão os ex-ministros Augusto Mateus (socialista, como Amado), António Mexia, Eduardo Catroga (na foto, à direita de Amado) e Braga de Macedo (PSD), Celeste Cardona (CDS). 

Antes Ministros de Portugal, agora todos serventuários do Governo chinês. 

Luís Amado tem um longo currículo de tráfico de influências. Presidiu ao Banif, que deixou falir e que foi entregue aos espanhóis do Banco Santander. Ainda enquanto diplomata, apadrinhou a entrada dos governantes corruptos da Guiné Equatorial na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, porque, segundo se dizia, os capitais da Guiné Equatorial iriam salvar o Banif, o banco a que presidia. 

A entrada na CPLP teria assim uma espécie de jóia de entrada no clube, uns milhões no capital social do Banif. O capital nunca chegou, mas a Guiné Equatorial mantém-se na CPLP. 
Paulo de Morais
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