«Os partidos políticos legalizaram a fuga ao fisco»

As mais recentes alterações à lei do financiamento dos partidos foram desenhadas e acordadas, em nove reuniões de um grupo de trabalho realizadas à porta fechada.

O jogo das escondidas dos deputados no financiamento partidário. As mais recentes alterações à lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais foram desenhadas e acordadas num consenso parlamentar pouco habitual nesta legislatura entre PS, PSD, PCP, BE e PEV, em nove reuniões de um grupo de trabalho realizadas à porta fechada (entre Abril e Outubro deste ano). No entanto, não existem registos — nem sequer atas — sobre as discussões, nem mesmo informação sobre quem propôs cada uma das medidas ou até por que motivo as alterações foram além do que estava inicialmente estipulado. (Observador)



Os partidos políticos legalizaram a fuga ao fisco. E deram o exemplo constituindo um grupo de trabalho que seguindo o exemplo das off-shore manteve tudo fora dos olhares dos contribuintes. As empresas em Portugal só têm de mudar de nome e constituírem-se como partidos políticos.

A política se fosse feita por adultos fazia muito mais sentido.
O PR para por ordem na creche lembrou-lhes a constituição e aquilo que podem fazer os arrependidos: Podem e devem pedir a apreciação da constitucionalidade do diploma da vergonha.

PSD, PS, PCP e PEV fizeram um comunicado conjunto a propósito da famosa comissão parlamentar (que reunia de forma secreta, sem registos e actas) em que os partidos decidiram que era legal fugir aos impostos.

(Norberto Pires, facebook)

*****
Ribeiro e Castro, ex-líder do CDS, defendeu que "não há democracia às escondidas" e é necessário que "haja, ao menos, quem fale e quem explique". Henrique Neto, ex-deputado e subscritor do manifesto "Por uma democracia de qualidade", que propunha maior fiscalização às contas dos partidos, considera que "os partidos abusam porque sentem que os seus actos são impunes".
Com tecnologia do Blogger.