Corrida ao Lítio em Portugal - Suspeitas de corrupção
O já conhecido como 'petróleo branco' é o lítio e o nosso país tem grandes reservas. A febre, claro, já está a medrar nas cabeças corruptas. (Joana Amaral Dias)
Há uma corrida ao ouro em Portugal. O já conhecido como petróleo branco é o lítio (componente essencial para as baterias) e o nosso país supostamente tem grandes reservas - as maiores da Europa e as quintas mundiais.
A febre, claro, já está a medrar nas cabeças corruptas e, nomeadamente, já originou uma investigação do Ministério Público sobre uma concessão em Montalegre de 350 milhões euros, por 35 anos, sem estudo de impacto ambiental e a uma empresa constituída três dias antes (facto que o Secretário de Estado da energia João Galamba, o mini Sócrates, insiste em sacudir).
Pois é, o far West é pródigo em parir ganância, sendo que a exploração mineira do lítio além do mais traz consigo graves problemas ambientais como agravamento significativo das emissões, poluição dos lençóis freáticos, redução da biodiversidade, contaminação dos solos e alteração drástica da paisagem.
Portanto, há que ponderar bem se é este o modelo de desenvolvimento económico que queremos - ah e não vale a pena atirar já com a cenoura da criação de emprego.
As minas são capital intensivo -, por exemplo nas do Barroso vão ser gerados 3 centenas de empregos. Ou seja, o que se propõe é prejudicar directamente 150 pessoas das três aldeias limítrofes; esventrar um tesouro patrimonial classificado Património Agrícola Mundial pela FAO; por uns eventuais 300 empregos por 11 anos de actividade?! Pensemos bem.
(Joana Amaral Dias)
video..
Há uma corrida ao ouro em Portugal. O já conhecido como petróleo branco é o lítio (componente essencial para as baterias) e o nosso país supostamente tem grandes reservas - as maiores da Europa e as quintas mundiais.
A febre, claro, já está a medrar nas cabeças corruptas e, nomeadamente, já originou uma investigação do Ministério Público sobre uma concessão em Montalegre de 350 milhões euros, por 35 anos, sem estudo de impacto ambiental e a uma empresa constituída três dias antes (facto que o Secretário de Estado da energia João Galamba, o mini Sócrates, insiste em sacudir).
Pois é, o far West é pródigo em parir ganância, sendo que a exploração mineira do lítio além do mais traz consigo graves problemas ambientais como agravamento significativo das emissões, poluição dos lençóis freáticos, redução da biodiversidade, contaminação dos solos e alteração drástica da paisagem.
Portanto, há que ponderar bem se é este o modelo de desenvolvimento económico que queremos - ah e não vale a pena atirar já com a cenoura da criação de emprego.
As minas são capital intensivo -, por exemplo nas do Barroso vão ser gerados 3 centenas de empregos. Ou seja, o que se propõe é prejudicar directamente 150 pessoas das três aldeias limítrofes; esventrar um tesouro patrimonial classificado Património Agrícola Mundial pela FAO; por uns eventuais 300 empregos por 11 anos de actividade?! Pensemos bem.
(Joana Amaral Dias)
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