Voando sobre o Palácio Nacional de Mafra

Palácio Nacional de Mafra vista aérea

Viagem histórica sobre um dos mais imponentes monumentos de Portugal, o Palácio Nacional de Mafra, surpreenderá o olhar do visitante pela projecção que alcança na paisagem.

Voando sobre o Palácio Nacional de Mafra

As primeiras linhas do Palácio-Convento de Mafra surgiram duma promessa do rei D. João V. O Magnânimo (cognome do monarca absolutista) jurou erguer o monumento caso obtivesse sucessão do seu casamento com a rainha D. Maria Ana de Áustria, o que acabou por se tornar realidade em 1711, ano do nascimento da princesa Maria Bárbara.

Projectada pelo alemão Johann Friedrich Ludwig, de escola italiana, a construção da obra central do reinado de D. João V iniciou-se a 17 de Novembro de 1717 e por ela passou a mão-de-obra de 52 mil trabalhadores. 

A sagração da Basílica deu-se a 22 de Outubro de 1730, embora as obras se tenham prolongado até meados de 1737, dando lugar a um imponente Palácio. 

Inicialmente esboçado como um Convento para apenas 13 frades, o monumento acabou por se tornar num imenso edifício com todas as dependências e pertences necessários à vida quotidiana tanto da corte como de 300 frades da Ordem de S. Francisco.

Acrescentos posteriores vieram enriquecer o monumento com obras de arte e a criação de outras dependências, como foi o caso da notável biblioteca conventual. 

O Palácio Nacional de Mafra possui uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, com um valioso acervo de aproximadamente 36 mil volumes. Um verdadeiro repositório de conhecimento e obras-primas. 

Para além disso, os dois carrilhões com um total de 98 sinos constituem o maior conjunto sineiro do século XVIII, a que se juntam os seis magistrais órgãos instalados na Basílica, palco de sublimes e inspiradores concertos. cm-mafra.pt


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