«Três razões para este ano falar de corrupção» Susana Peralta
Três razões para este ano ser ainda mais importante falar de corrupção
Um texto inspirado na excelente iniciativa de ontem da Transparência Internacional e nas pessoas que por lá ouvi e que tod@s devíamos ouvir mais vezes.Corrupção em Portugal: (tudo) o que falta fazer
Eu gostava mesmo de acreditar que desta vez é que é. Mas este Mecanismo Nacional Anticorrupção vem juntar-se a uma série de outros órgãos, todos eles cronicamente mal dotados de recursos financeiros, técnicos e humanos, e sem surpresa cronicamente irrelevantes.Esta quinta-feira [9 Dez] foi o Dia Internacional de Combate à Corrupção, assinalado por várias iniciativas. Tive a honra de participar no evento comemorativo organizado pela Transparência e Integridade, a Frente Cívica, a Associação Sindical os Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira e ainda a associação caldense Movimento Viver o Concelho.
(Susana Peralta - Público)
Um texto inspirado na excelente iniciativa de ontem da Transparência Internacional Portugal e nas pessoas que por lá ouvi e que tod@s devíamos ouvir mais vezes:
Joana Marques Vidal, ex-procuradora-geral da República, Ana Carla Almeida, procuradora no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (a que foi selecionada para a Procuradoria Europeia e vetada pelo Governo), Ana Gomes, ex-deputada europeia e ex-candidata à Presidência da República, a atual presidente da Transparência e Integridade, dois ex-presidentes e um ex-vice presidente Susana Coroado, João Paulo Batalha, Luís de Sousa, Paulo de Morais, o presidente da Associação Portuguesa de Inspetores Tributários, Nuno Barroso.
Susana Peralta
Três razões para este ano ser ainda mais importante falar de corrupção.
1 - A estratégia nacional de combate à dita, apresentada com pompa pelo governo mas que por enquanto nada mais é do que um enunciado de objetivos vagos, com alguma produção legislativa – nem toda escrutinável – e sem previsão de meios nem calendarização.
2 - Riscos de corrupção no PRR.
3 - Tivemos eleições presidenciais e autárquicas. Mas entre 2022, vamos ter eleições legislativas.
Talvez a ideia mais forte que resultou da conferência de ontem foi a necessidade de uma cidadania ativa – as leis e os nossos representantes políticos serão o que deles exigirmos. Por isso, toca a ser exigentes.
Susana Peralta
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