Dirigentes da FPF pagos a peso de ouro

Futebol, com subsídios do Estado, escapa à crise e ordenados sobem com o aumento do salário mínimo. Suplementos extra aumentam rendimentos.


Diário Noticias, citando o Correio da Manhã, escreve que "os dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol são pagos a peso de ouro.

O presidente, Fernando Gomes, recebe 28 salários mínimos, mais subsídio de alojamento, o que perfaz cerca de 16 200 euros por mês. A este valor ainda acresce o pagamento das despesas e os quilómetros para deslocações.

A verba que leva para casa está imune aos cortes porque se trata de uma entidade privada, ainda que receba subsídios do Estado. Usam, no entanto, as regras das empresas públicas: a indexação dos ordenados ao salário mínimo e o pagamento de um acréscimo de 20% no caso de residirem a mais de 100 quilómetros de Lisboa".

Segundo o jornal, "os salários milionários estendem-se a outros dirigentes da Federação e estão a causar bastante mal-estar entre os associados.

Os ordenados dos outros dirigentes são nivelados com base no salário de Fernando Gomes. No total, cada um dos três vice-presidentes - Humberto Coelho, Rui Manhoso e Carlos Coutada, aufere 9840 euros mensais, a que acresce uma série de extras como o pagamento de despesas de alimentação e quilómetros, uma vez que usam os carros pessoais ao serviço da Federação. O mesmo se passa com os três directores João Vieira Pinto, Pauleta e Pedro Dias, que levam para casa mensalmente 8150 euros.

Deixe o seu comentário

Com tecnologia do Blogger.