Paz Ferreira, O DISTRAÍDO: não viu nada de indecente na Caixa




A Comissão de Auditoria da CAIXA Geral de Depósitos foi presidida por Eduardo Paz Ferreira de 2011 a 2016. As suas auditorias não detectaram nada: nem as deficiências que levaram em 2017 a uma injecção de dinheiros públicos na CGD de quase 5 mil milhões, nem as imparidades, nem os créditos mal concedidos.

Qual a penalização dada a Paz Ferreira? Nenhuma. Foi premiado: Como prémio pela sua "tolerância" foi nomeado presidente da comissão que vai renegociar a concessão do terminal de Sines, com a empresa de Singapura PSA. A defesa dos interesses do Estado português está agora nas mãos de um "facilitador". Daqui a anos teremos a lista dos "estragos".
Paulo de Morais

Adenda: 03-02-2020
EDUARDO PAZ FERREIRA, O DISTRAÍDO:
Presidiu à Comissão de Auditoria da Caixa Geral de Depósitos de 2011 a 2016. As suas auditorias nada detectaram relativamente às deficiências que levaram em 2017 a uma injecção de dinheiros públicos na CGD de 5 mil milhões euros (!!!).

Como prémio pela sua "DISTRACÇÃO" (?), foi nomeado presidente da comissão que renegociou a concessão do terminal de Sines, com a empresa de Singapura PSA.

Os interesses do Estado Português não foram devidamente assegurados na negociação que culminou em 2019, como seria de esperar: o Governo tinha inicialmente anunciado um investimento na ordem dos 300 milhões de euros, por uma concessão que deveria terminar em 2029, por dez anos.

Mas o acordo final estende a concessão e as benesses até 2049 (o triplo) e apenas aumenta o valor para 547 milhões de euros (menos do dobro). Assim, o negociador Paz Ferreira fez um saldo na concessão do Porto de Sines. A PSA conseguiu o triplo da concessão, pagando menos do dobro do previsto.
Paulo de Morais

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