«Um Estado que não é de Direito, não é sequer uma Democracia»

ACTUALIZAÇÃO: 01-07-2022:
Condenado, em Março, a uma pena de SEIS ANOS DE PRISÃO EFECTIVA, Ricardo Salgado, efectivamente, NÃO ESTÁ PRESO; nem sabemos se e quando estará. Continua intocável o DDT!
(Paulo Morais)

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45 anos depois do 25 de Abril - DEMOCRACIA DOENTE, em que Salgado continua a mandar em Portugal e é INTOCÁVEL. Enquanto houver INTOCÁVEIS, Portugal não será um verdadeiro Estado de Direito! E um Estado que não é de Direito, não é sequer uma Democracia, mesmo que a DEMOCRACIA tenha 45 anos! 
(Paulo Morais)

Ricardo Salgado CONTINUA À SOLTA

INTOCÁVEL! - Em Agosto de 2014, os portugueses assistiram, perplexos, à agonia do "Banco Espírito Santo", que RICARDO SALGADO tinha levado à ruína.

Ao fim de 54 meses de total impunidade e com os prejuízos pagos pelos contribuintes a ultrapassarem os cinco mil milhões - Ricardo Salgado CONTINUA À SOLTA, ATÉ HOJE! ninguém o incomoda sequer.

Amigo de Marcelo Rebelo de Sousa, de António Costa, de Cavaco Silva, de Sócrates, Salgado esteve sempre ligado aos negócios mais obscuros e ilegais: intermediação na compra (corrupta) de submarinos aos alemães; tráfico de influências na privatização da EDP, destruição da Portugal Telecom, eventuais subornos a Sócrates e Vara; e tantos outros.

No estrangeiro, surge como o banqueiro do escândalo Mensalão, no Brasil; e associado aos problemas do Petróleo de Angola. Salgado provocou a ruína do BES, do BES Angola, do GES, da Rioforte, da PT... um coveiro de empresas à custa das quais se tornou multi-milionário.

Foi responsável pela desgraça de milhares de portugueses. Desacreditou os funcionários do Novo Banco (ex-BES), que andaram a vender papel comercial falso aos seus clientes.

Descapitalizou muitas famílias que tinham as suas poupanças à guarda do BES. Muitos faliram, caíram em depressão. Mas... o que lhe aconteceu? Nada!

Salgado dispõe do cartão "Você está livre da Prisão" – onde anota o nome dos políticos que foi subornando ao longo de décadas.

Enquanto houver INTOCÁVEIS, Portugal não será um verdadeiro Estado de Direito! E um Estado que não é de Direito, não é sequer uma Democracia.
Paulo de Morais

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