Processo Marquês: «Coro com vergonha alheia» - Paulo Morais
"O juiz Ivo Rosa não pareceu um juiz de instrução. Parecia o advogado de defesa de José Sócrates", diz Paulo de Morais
"Moral da história: em Portugal não há corrupção ou, quando há, a corrupção prescreve rapidamente ou é facilmente afastada por nulidades de forma. Muito mau para a Justiça. Muito mau para a Democracia. Uma nódoa que mancha o nosso País. Uma vergonha".
"Sócrates foi corrompido, mas o Juiz entende que o crime prescreveu. Como também entende que o dinheiro da corrupção não deve ser declarado ao fisco, também não há crime de fraude fiscal. O Direito tem de fazer um mínimo de sentido para continuar a ser legítimo perante o povo...."
"Os advogados de Sarkozy, Juan Carlos I, Netanyahu e de meia dúzia de outros artistas devem estar neste momento a pedir informações sobre o estatuto de residente não habitual em Portugal".
"Vocês só pensavam que o Carlos Santos Silva era o melhor amigo do mundo porque ainda não tinham ouvido o Ivo Rosa".
"Se há acusação esta não é válida, se é válida não há provas, se há provas foram obtidas de forma imprópria, se não foram obtidas de forma imprópria não são suficientes, se são suficientes o crime já prescreveu. É isto, não é?"
"No Processo Marquês, Ivo Rosa, que deveria fazer de Juiz de Instrução, fala como se fosse o Advogado de Defesa de José Sócrates. Coro com vergonha alheia".
(Paulo de Morais)
(Álvaro Santos Pereira)
(Miguel Poiares Maduro)
(Miguel Szymanski)
(Zé Gato)
(Romeu Monteiro)
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