Paulo Morais: Autarcas corruptos, milionários e parolos

"Com um salário de quatro mil euros, querer mostrar que tem uma casa de um milhão, isto chega a ser estupidez!"

portugal glorioso

"Com um salário de quatro mil euros, querer mostrar que tem uma casa de um milhão, isto chega a ser estupidez!
(...)
Quem está na politica tem que dar contas da sua vida patrimonial com clareza. Se qualquer cidadão tem que dar contas perante um fiscal das finanças, porque não há-de um politico ter que dar contas perante toda a população?"

(Paulo de Morais)

Corrupção nas autarquias.



Actualização:

Menezes perde processo de difamação contra Paulo Morais

O Tribunal da Relação do Porto recusou mandar para julgamento Paulo Morais, ex-vereador da Câmara do Porto, num processo em que Luís Filipe Menezes se queixava de difamação e exigia 250 mil euros de indemnização.

Em concreto, estava em causa o facto de, num programa de debate com Marinho Pinto numa estação televisiva, Morais ter afirmado: "É claro que é muito estranho quando nós vemos pessoas como Luís Filipe Menezes ganhar quatro ou cinco mil euros por mês [...] depois apresenta propriedades de meio milhão um milhão de euros.

Além disso, depois em Portugal a juntar à corrupção ainda há a parolice, é a vontade de ostentar. Já não basta serem corruptos, ainda são parolos e o resultado é esta tristeza que parece que estamos na América Latina. Uma pessoa que ganha um salário de quatro mil euros, querer mostrar que tem uma casa de um milhão, isto chega a ser estupidez [...]".


O tribunal superior assinala que "as concretas alusões ao assistente [Menezes] traduzem a 'estranheza' que o arguido afirma suscitar o facto de o assistente exibir propriedades de valores muito elevados e que não encontram justificação na remuneração inerente à titularidade do cargo público autárquico que ocupa, ou exprimem a opinião do arguido relativamente à ausência de explicação cabal da proveniência de fortuna acumulada pelo assistente, assim como outras figuras públicas, durante o exercício do cargo público autárquico, o que declara ser incompreensível ou inconcebível".

E conclui que a conduta de Morais é "isenta de censura", inserindo-se na liberdade de expressão. (JN)

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