«Qual democracia, qual quê. Para meia dúzia é o festim. Para os outros todos, o calvário»
Estado dá bónus de meio milhão a antiga equipa de Oliveira Costa no BPN
O Estado atribuiu bónus de meio milhão a antigos dirigentes do BPN, alvo de processos judiciais por crimes relacionados com a gestão de Oliveira e Costa.
É o caso de Armando Pinto, que continua a chefiar o departamento jurídico, ou António José Duarte, o antigo assessor do banqueiro responsável por uma factura de cerca de cinco mil milhões de euros paga pelos contribuintes.
Ah, pois é. O BPN foi um titanic da vida financeira portuguesa, teve que ser salvo com a massa de todos nós, ninguém está preso e ainda levam prémios gordões para casa. Uns assaltaram o cofre, outros cobriram-lhes as costas.
É a rambóia, meninos e meninas, senhoras e senhores. O regabofe, o regalório, a vida airada. Qual democracia, qual quê, pessoal. Para meia dúzia isto é o festim. Para os outros todos, o calvário.
Joana Amaral Dias
Apesar de "premiar" em 2017 metade do quadro de pessoal, a sociedade pública Parvalorem não repôs, nesse ano, a progressão de carreira por mérito a 68 trabalhadores do antigo BPN com os níveis salariais mais baixos.
O Estado atribuiu bónus de meio milhão a antigos dirigentes do BPN, alvo de processos judiciais por crimes relacionados com a gestão de Oliveira e Costa.
É o caso de Armando Pinto, que continua a chefiar o departamento jurídico, ou António José Duarte, o antigo assessor do banqueiro responsável por uma factura de cerca de cinco mil milhões de euros paga pelos contribuintes.
Ah, pois é. O BPN foi um titanic da vida financeira portuguesa, teve que ser salvo com a massa de todos nós, ninguém está preso e ainda levam prémios gordões para casa. Uns assaltaram o cofre, outros cobriram-lhes as costas.
É a rambóia, meninos e meninas, senhoras e senhores. O regabofe, o regalório, a vida airada. Qual democracia, qual quê, pessoal. Para meia dúzia isto é o festim. Para os outros todos, o calvário.
Joana Amaral Dias