«Saneamento da PGR: Golpe de Estado camuflado» Paulo Morais

O poder político não lhe perdoou, saneou-a


«Saneamento da PGR: Golpe de Estado camuflado» Paulo Morais

12 de Outubro, 15 horas. Em Portugal, dá-se um golpe de Estado camuflado, com o saneamento de Joana Marques Vidal do cargo de Procuradora Geral. (PM)

O Ministério Público, sob a orientação de Marques Vidal, enfrentou políticos (Sócrates e Vara, do PS, Miguel Macedo do PSD), banqueiros (Ricardo Salgado ou Oliveira e Costa), magistrados (Rui Rangel ou Orlando Figueira) ou até corruptos angolanos, como Manuel Vicente.

Não terá feito tudo bem, mas mostrou determinação no combate à corrupção. O poder político não lhe perdoou, saneou-a. Marcelo e Costa destituem-na, para gáudio dos seus amigos de sempre, Ricardo Salgado e José Sócrates.

A nova ocupante do cargo [Lucília Gago] não tem qualquer historial de combate à corrupção, como convém ao sistema. Com esta substituição, o poder judicial perde independência face ao poder político. 

Marcelo e Costa alteram, de forma camuflada, o regime constitucional.
Paulo de Morais

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