Acidente Cabrita: «Batemos no fundo com tanta força que rebentámos o chão»

Acidente Cabrita: «Batemos no fundo com tanta força que rebentámos o chão»

Lamento a morte do Nuno Santos que estava a trabalhar no momento em que foi atropelado pelo carro de Eduardo Cabrita e que deixa duas filhas menores. 

Quanto ao Sinistro Ministro, há que sublinhar o seu comportamento infra humano. Como é possível que não tenha dado uma palavra pessoal à família enlutada, não tenha feito o Estado representar-se no funeral, não tenha prestado uma declaração sóbria, de condolências e de garantia do apuramento dos factos?! Isto é uma pessoa?! Um elemento de um governo??! Estadistas? Alô? Está aí alguém? 

Por favor desliguem o microfone ou então tirem o país da ficha, como dizia o saudoso Assis Pacheco. Claro que ainda há muitas questões por esclarecer. A velocidade, o despiste de álcool e drogas, a travagem. Por isso mesmo, não é aceitável que o ministério da administração interna, mal a investigação tinha começado, já estivesse a politizar o acidente, emitindo um comunicado prematuro onde responsabiliza quer a brisa quer o trabalhador pelo sucedido. 

Estas cortinas de fumo não são admissíveis em democracia. O ministro tinha que aguardar com recato e parcimónia as conclusões das diligências. O regime precisa de transparência, prestação de contas e dignidade. Não deste lodo infecto. 

Por fim, três telegramas - precisamos mesmo de discutir a velocidade habitual das viaturas oficias; há que atentar nas cifras negras dos acidentes de trabalho em Portugal; e como é que é possível que António Costa mantenha Eduardo Cabrita? Batemos no fundo com tanta força que rebentámos o chão. 

Video: JAD. Edição: Pg. 02-07-2021
"UM POLÍTICO NÃO PODE EM CIRCUNSTÂNCIA NENHUMA TER ESTE COMPORTAMENTO"


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