14 Agosto 1385 - Batalha de Aljubarrota

Batalha de Aljubarrota
Ao longo dos quase 9 séculos da nossa existência como País independente, os Portugueses tiveram que travar inúmeras e esforçadas batalhas.
Umas para alargar o território expulsando a mourama que nos tinha invadido em 711 e fazer do Condado uma Nação, outras para garantir a nossa Independência, e ainda outras quando nos propusemos descobrir novos mundos e nos fizemos ao mar.
Considerando que as batalhas de S.Mamede, de Ourique, Navas de Tolosa e Salado (estas duas em solo Andaluz) a par das Conquistas de Leiria, Santarém, Lisboa, Alentejo e de todo o Algarve foram a argamassa da nossa nacionalidade, a verdade é que a Batalha de Aljubarrota terá sido a “mãe de todas as batalhas”.
A desproporção de forças era descomunal e tudo parecia correr mal para o nosso lado, tanto assim era que muitos nobres e outros fidalgos portugueses se passaram para o lado do inimigo, incluindo alguns irmãos (eram 33) do nosso Condestável.
El-Rei D.Juan I de Castela (bisneto de Dª.Constança e trineto de D.Dinis e Dª.Isabel) que reclamava o trono para a sua mulher Dª.Beatriz, que era bisneta de D.Afonso IV o BRAVO e também trineta de D.Dinis e Dª.Isabel, (Constança e o Bravo eram irmãos) vinha com um exército de 30 mil homens incluindo um forte e experimentado contingente de 2000 Cavaleiros Franceses e 4500 peões, lanceiros e arqueiros Italianos e Aragoneses.
Considerando que as batalhas de S.Mamede, de Ourique, Navas de Tolosa e Salado (estas duas em solo Andaluz) a par das Conquistas de Leiria, Santarém, Lisboa, Alentejo e de todo o Algarve foram a argamassa da nossa nacionalidade, a verdade é que a Batalha de Aljubarrota terá sido a “mãe de todas as batalhas”.
A desproporção de forças era descomunal e tudo parecia correr mal para o nosso lado, tanto assim era que muitos nobres e outros fidalgos portugueses se passaram para o lado do inimigo, incluindo alguns irmãos (eram 33) do nosso Condestável.
El-Rei D.Juan I de Castela (bisneto de Dª.Constança e trineto de D.Dinis e Dª.Isabel) que reclamava o trono para a sua mulher Dª.Beatriz, que era bisneta de D.Afonso IV o BRAVO e também trineta de D.Dinis e Dª.Isabel, (Constança e o Bravo eram irmãos) vinha com um exército de 30 mil homens incluindo um forte e experimentado contingente de 2000 Cavaleiros Franceses e 4500 peões, lanceiros e arqueiros Italianos e Aragoneses.
Para lhes fazer frente, tínhamos apenas 7 mil homens mal armados, incluindo 300 arqueiros Ingleses.

Monumento a D. Nuno Álvares Pereira e Mosteiro de Sta. Maria da Vitória - Batalha.
Valeu-nos porém o engenho, a arte, e o génio do intrépido guerreiro chamado D. Nuno Álvares Pereira que, com apenas 25 anos de idade, soube comandar e melhor ainda, soube escolher o sítio mais apropriado, armadilhando-o em menos de dois dias, pois é sabido que Condestável D.Nuno teria chegado a esse local, a 12 de Agosto.
No entendimento do Condestável D. Nuno, era nos campos de S.Jorge junto a Aljubarrota que a batalha tinha que se dar porque, caso perdêssemos, tínhamos tempo e espaço para tentar de novo travar aquele enorme exército invasor ainda antes de chegarem a Lisboa, visto que Lisboa, estava cercada pela marinha de Castela.
A crise de 1383/85 deu muito pano para mangas e faz as delícias de muitos historiadores e de quem como eu, gosta de história. Queria chamar no entanto a atenção dos leitores para mais um nome ilustre deste processo (e foram tantos, incluindo a famosa padeira Brites de Almeida...) como foi o de João das Regras que nas cortes de Coimbra realizadas a 6 de Abril de 1385, com a sua eloquência e bem elaborada argumentação, começa por declarar que o trono de Portugal está vago porque não havia herdeiros legítimos entre os candidatos. (Pôs em causa a validade do casamento de D.Fernando e da aleivosa Leonor de Teles, pais da Beatriz).
Em seguida apresentou os prós e os contras das várias candidaturas, concluindo que o Mestre de Avis era o único que merecia ser rei porque nele coincidiam todas as virtudes que um descendente real deveria ter.

Monumento a D. Nuno Álvares Pereira e Mosteiro de Sta. Maria da Vitória - Batalha.
Valeu-nos porém o engenho, a arte, e o génio do intrépido guerreiro chamado D. Nuno Álvares Pereira que, com apenas 25 anos de idade, soube comandar e melhor ainda, soube escolher o sítio mais apropriado, armadilhando-o em menos de dois dias, pois é sabido que Condestável D.Nuno teria chegado a esse local, a 12 de Agosto.
No entendimento do Condestável D. Nuno, era nos campos de S.Jorge junto a Aljubarrota que a batalha tinha que se dar porque, caso perdêssemos, tínhamos tempo e espaço para tentar de novo travar aquele enorme exército invasor ainda antes de chegarem a Lisboa, visto que Lisboa, estava cercada pela marinha de Castela.
A crise de 1383/85 deu muito pano para mangas e faz as delícias de muitos historiadores e de quem como eu, gosta de história. Queria chamar no entanto a atenção dos leitores para mais um nome ilustre deste processo (e foram tantos, incluindo a famosa padeira Brites de Almeida...) como foi o de João das Regras que nas cortes de Coimbra realizadas a 6 de Abril de 1385, com a sua eloquência e bem elaborada argumentação, começa por declarar que o trono de Portugal está vago porque não havia herdeiros legítimos entre os candidatos. (Pôs em causa a validade do casamento de D.Fernando e da aleivosa Leonor de Teles, pais da Beatriz).
Em seguida apresentou os prós e os contras das várias candidaturas, concluindo que o Mestre de Avis era o único que merecia ser rei porque nele coincidiam todas as virtudes que um descendente real deveria ter.
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