Caixa: «Um crime contra o país, uma traição à pátria» Joana Amaral
Eis o relatório "secreto" da auditoria à Caixa. Conclusão: esses anos não são de gestão danosa. São um crime contra o país, uma traição à pátria.
Foi feita uma auditoria à Caixa Geral de Depósitos de 2000 a 2015. Contudo, a Caixa tem-se recusado a entregar na Assembleia da República o respectivo relatório.
Entretanto, alguém que prefere ficar anónimo fez de mim fiel depositária desses dados que ontem partilhei. E a conclusão que se tira é que esses anos não são de gestão danosa. São um crime contra o país, uma traição à pátria.
Os jorros de dinheiro ofertados aos amigos sem V de volta, a fundo perdido, são mais que muitos. Créditos de elevadíssimo risco, injustificados e contra todos os pareceres, remunerações às cúpulas e aos gestores absurdas e desligadas dos resultados.
É o pior que vocês podem imaginar e que está a ser pago por nós, por cada um de nós, com língua de palmo.
A Procuradoria-Geral da República investiga há dois anos, mas não tem arguidos constituídos. Dizem que a lista com os 100 maiores devedores do banco estatal, com créditos em incumprimento cujo valor ascende a cerca de 2,5 mil milhões de euros, é considerada fulcral para a investigação.
Mas ela aí está - nomeadamente o grupo Artlant (fábrica da ex-La Seda em Sines), a Acuinova (aquacultura da Pescanova em Mira), Vale do Lobo, o grupo Efacec e várias sociedades do Grupo Espírito Santo.
A maioria dos portugueses sente que vive numa nação corrupta. Depois deste relatóro podem ter a certeza. Portugal é um país pútrido.
(Joana Amaral Dias)
Video JAD. edição: Pg
Foi feita uma auditoria à Caixa Geral de Depósitos de 2000 a 2015. Contudo, a Caixa tem-se recusado a entregar na Assembleia da República o respectivo relatório.
Entretanto, alguém que prefere ficar anónimo fez de mim fiel depositária desses dados que ontem partilhei. E a conclusão que se tira é que esses anos não são de gestão danosa. São um crime contra o país, uma traição à pátria.
Os jorros de dinheiro ofertados aos amigos sem V de volta, a fundo perdido, são mais que muitos. Créditos de elevadíssimo risco, injustificados e contra todos os pareceres, remunerações às cúpulas e aos gestores absurdas e desligadas dos resultados.
É o pior que vocês podem imaginar e que está a ser pago por nós, por cada um de nós, com língua de palmo.
A Procuradoria-Geral da República investiga há dois anos, mas não tem arguidos constituídos. Dizem que a lista com os 100 maiores devedores do banco estatal, com créditos em incumprimento cujo valor ascende a cerca de 2,5 mil milhões de euros, é considerada fulcral para a investigação.
Mas ela aí está - nomeadamente o grupo Artlant (fábrica da ex-La Seda em Sines), a Acuinova (aquacultura da Pescanova em Mira), Vale do Lobo, o grupo Efacec e várias sociedades do Grupo Espírito Santo.
A maioria dos portugueses sente que vive numa nação corrupta. Depois deste relatóro podem ter a certeza. Portugal é um país pútrido.
(Joana Amaral Dias)
Video JAD. edição: Pg
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